terça-feira, 30 de junho de 2009




A inclusão surge no cenário educacional como uma nova perspectiva que envolve rever concepções a respeito da educação, do ensinar e do aprender. Com ela emergem vários questionamentos sobre o que fazer e como fazer. Em meio a isso, o professor, é levado a questionar-se sobre os saberes necessários para trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais, considerando que não dispôs de formação para tal.
Por conta disso, aprender a trabalhar com a inclusão é um desafio para os docentes e para a Escola de modo geral, que necessitam criar meios para aprender a trabalhar com perspectiva. Assim, o professor, cuja função é ensinar, tem também a necessidade de aprender.
Aprender é adquirir conhecimentos, construir saberes que são ferramentas para desenvolver seu trabalho. O professor vai aprendendo a ensinar enfrentando cotidianamente diversas situações que lhe possibilitam construir tais ferramentas (TARDIF, 2002).

Este vídeo tem por finalidade falar dos jogos pedagógicos na educação infantil. Os jogos pedagógicos são de grande importância para as crianças, pois estimulam habilidades cognitivas inerentes a toda infância e faz com que cada criança seja espontânea no seu ato de brincar, podendo exercer uma atitude ativa, alegre e prazerosa respeitando sua personalidade e etapa de desenvolvimento e conhecimento de si e do mundo.
Brincando as crianças constroem seu próprio mundo e os brinquedos são as ferramentas que contribuem para esta construção. É com os brinquedos que elas começam a desenvolver sua criatividade e habilidade. É mais comum considerar um brinquedo educativo sendo ele de madeira, tecido ou outro elemento natural, devido ao seu valor de compreensão e sensibilidade com a natureza e a boa relação que estes proporcionam para o ser humano, mas não é uma regra ou condição específica.
Existem os brinquedos de afeto, os jogos de estratégias, de construção, de encaixe, de movimento, de estímulos à fantasia, cenários, enfim, vários brinquedos educativos que desempenham um papel decisivo para transformar crianças em adultos maduros, com grande imaginação e autoconfiança.

quinta-feira, 18 de junho de 2009


RESERVA DE VAGAS NOS CEIS PARA CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS


A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; (...).
(Enunciado e item I do Artigo 53 do ECA).

O Projeto de Lei da Vereadora Claudete Alves, número 98/2006, garante reserva de vagas nos Centros de Educação Infantil, para crianças com necessidades especiais.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

RESENHA INCLUSÃO SOCIAL

INCLUSÃO SOCIAL
A inclusão visa garantir o acesso e a participação de todas as crianças, adolescente, jovens e adultos, em todas as possibilidades ofertadas pela escola e impedir a segregação e o isolamento, como foi praticado ao longo dos tempos. Essa política foi planejada para beneficiar todos os alunos, incluindo aqueles pertencentes a minorias lingüísticas, raciais e étnicas, aqueles que fazem opção sexual diferente das escolhas padrão, aqueles com deficiências ou dificuldades de aprendizagem e aqueles que se ausentam constantemente por razões de saúde.
Na inclusão, o modelo social de deficiência, baseia-se na proposição de que a sociedade e suas instituições é que são opressivas, discriminatórias e incapacitantes e que a tensão portanto, precisa estar direcionada para a remoção dos obstáculos existentes à participação das pessoas com deficiências na vida em sociedade e para a mudança institucional, para a mudança de regulamentos e atitudes que criam e matem a exclusão.
O objetivo da inclusão é promover mudanças nas escolas e no sistema educacional como um todo para responder a uma ampla gama de necessidades, celebrando a diversidade de gênero, de raça e etnia, de linguagem, de origem, de nível de aquisição de aprendizagem e deficiência. Os alunos deverão ser percebidos como sujeitos que têm diferença.
Dessa forma, podem ser apontados alguns níveis em que essas mudanças deverão ocorrer, no âmbito educacional:
 Deve haver uma maior flexibilidade para a construção de propostas pedagógicas e de organização escolar;
 A educação inclusiva é oferecida na sala de aula comum e é compatível com a noção de apoio especializado;
 A inclusão implica que os professores têm o direito de receber preparação apropriada, na formação inicial da educação e no desenvolvimento profissional contínuo;
 A inclusão indica a necessidade da alteração da estrutura física das escolas.
A inclusão representa, de fato, uma mudança subjetiva e nos valores para as escolas e para a sociedade como um todo (Mittler,2002). É um processo que deve começar bem antes de a criança ir para a escola.
É preciso estruturar a mudança da escola levando em conta o currículo, os processos avaliativos, os registros e os relatórios de aquisições acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre os agrupamentos destes na sala de aula, a pedagogia e as práticas docentes. Além disso, é preciso considerar as oportunidades de cultura, esporte, lazer e recreação que deverão compor o projeto político pedagógico da escola.
“...as dificuldades imprimem um ritmo, mas não impedem o desenvolvimento... Precisamos ter sensibilidade para incluir cada sujeito em sua praticidade, promovermos situações de aprendizagem e trabalharmos com a diferença...” (Eliza,2005)

terça-feira, 12 de maio de 2009

terça-feira, 28 de abril de 2009

Achei um site interessante sobre a nossa temática:
http://portadoresdenecessidadesespeciais.pbworks.com/Portador-de-Necessidade-Especial

Inclusão escolar

Avaliação assistida para crianças com necessidades educacionais especiais: um recurso auxiliar na inclusão escolar

A inclusão escolar dos portadores de necessidades educativas é proposta dominante na Educação Especial e na Educação em geral nas últimas décadas, direcionando programas e políticas educacionais e de reabilitação em vários países, incluindo-se o Brasil. Exige a transformação da escola, defendendo a inserção de alunos com quaisquer necessidades no ensino regular, cabendo às escolas se adaptarem às características dos alunos, o que leva à ruptura com o modelo tradicional de ensino. Reside aqui o mérito e o início dos problemas. As instituições de Ensino Fundamental têm encontrado dificuldades na inclusão escolar, a começar pelo diagnóstico das dificuldades de aprendizagem, terminando na pouca capacitação profissional para atender pedagógica e psicologicamente essa população. Procurando contribuir neste aspecto básico do processo inclusivo - o diagnóstico da criança com necessidades educativas especiais -, a avaliação assistida se apresenta como uma modalidade de avaliação complementar à avaliação tradicional de habilidades cognitivas e lingüísticas. Esta inclui ajuda do examinador durante o processo, após uma fase inicial sem ajuda, sendo comum em pesquisa o procedimento teste-ajuda-reteste, em que o sujeito funciona como seu próprio controle. Esta modalidade de avaliação do processamento cognitivo e lingüístico favorece o desempenho e se apresenta como mais prescritiva à adaptação curricular. Utilizada especialmente na Educação Especial, esta é uma proposta de avaliação ainda pouco utilizada no Brasil, onde se encontram tipicamente trabalhos de pesquisa desde a década de 90 do século passado.
Revista Brasileira de Educação Especial
versionPrint ISSN 1413-6538
Rev. bras. educ. espec. vol.11 no.3 Marília Sept./Dec. 2005
doi: 10.1590/S1413-65382005000300003